Distinção entre ações conforme o dever e ações por dever, em Immanuel Kant

Tomaz Martins da Silva Filho

Resumo


Este artigo apresenta a moralidade como forma de resposta aos anseios da racionalidade prática. Expõe a moral do dever de Immanuel Kant tendo em vista seu caráter radical do agir no mundo, destacando os conceitos de conformidade, desconformidade com o dever. Por fim, expõe o dever em sua forma máxima e incondicional, o imperativo categórico, que é em si a representação do mandamento da razão prática. Configura as ações executadas por respeito à lei interna, que tem como objetivo a dignidade humana em sua totalidade. A lei moral da razão prática, para sua exequibilidade, não leva em conta as inclinações, visto que estas só embasam imperativos hipotéticos – formas heterônomas de dever – não podem constituir fundamento seguro para ação moral, pois estão de acordo com as circunstancias. Em todo caso, o homem é a finalidade da ação por dever e tendo em vista o mesmo, a lei determina a vontade para que seja cumprida incondicionalmente.

Palavras-chave: Razão. Moralidade. Conformidade. Dever. Imperativo.


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