FORMAS SUBSTANCIAIS, IMATERIALIDADE E IMORTALIDADE DA ALMA HUMANA SEGUNDO FRANCISCO SUÁREZ

Cesar Ribas Cezar

Resumo


No início do seu “Tratado sobre a alma” (Tractatus de anima), Francisco Suárez (1548-1617) afirma que uma doutrina moral racionalmente fundada supõe o conhecimento racional da alma humana. Com efeito, é conhecendo a natureza, as capacidades e o fim dela que se pode determinar quais ações levam o ser humano a alcançar seu verdadeiro fim e quais o desviam dele. Tendo isto em vista, ele buscará demonstrar racionalmente nesse tratado que a alma humana é imaterial e imortal. Esta demonstração, porém, supõe a realidade das chamadas “formas substanciais” e uma capacidade natural de reconhecê-las. Assim, neste artigo apresentarei primeiro como o Doutor Exímio justifica realidade das formas substanciais e ao mesmo tempo explica o modo como as reconhecemos; em seguida, como ele distingue as formas substanciais vivas das não vivas; em terceiro lugar, como ele busca mostrar que a forma substancial “ser humano” é imaterial e, por fim, como ele pretende justificar racionalmente a imortalidade da alma humana.


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